Asier García​

"Para mim, não há diferença entre um atleta com deficiência e um atleta sem deficiência. Gosto de pensar que somos desportistas com letra maiúscula e sem adjetivos"

"Desde criança que sou adepto de todos os tipos de desporto, mas em 1994 sofri um acidente de comboio que me deixou com graves lesões nos membros inferiores. Após muitas intervenções e dois anos numa cadeira de rodas a fazer reabilitação, consegui voltar a andar.

Nessa altura, pensei que nunca mais seria capaz de praticar qualquer desporto, mas estava muito enganado. O acidente mudou a minha visão da vida, obrigou-me a tornar-me adulto de um dia para o outro, amadureci muito rapidamente e assumi responsabilidades. Apoiei-me ao desporto para sobreviver, primeiro jogando futebol na escola como guarda-redes sentado numa cadeira e depois na equipa de Pólo aquático da minha terra.

Aos 19 anos, apaixonei-me pelo basquetebol. Um dia, um rapaz que tocava em Bilbau convidou-me a experimentar. Fiquei viciado desde o primeiro momento e a minha vida mudou para sempre. Desde então, toda a minha vida gira em torno do basquetebol. Gosto de competir e de treinar todos os dias para me tornar um melhor jogador.

Atualmente, sou membro do clube Bidaideak Bilbao BSR e da seleção espanhola, com a qual participei nos últimos 4 Jogos Paralímpicos (Tóquio, Rio, Londres e Paris)”.

“Utilizo uma Elite X da RGK. Gosto da sua leveza e da forma como transmite os movimentos, mas o mais importante para mim é o seu nível de tração quando estou no campo. Faz com que o meu corpo e a cadeira se tornem num só".

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